quinta-feira, 29 de setembro de 2016

PORRES DA VIDA!

Uma palavra muito recorrente em minha vida é superação...
Me supero todos os dias.
Hoje por exemplo superei de forma extraordinária a vontade de não sair da cama...
Já aqui no trabalho superei de forma mais extraordinária ainda a vontade de não enviar para ele um email... É um e-mail...Um simples e-mail, fico me questionando aqui como o ato enviar um simples  email pode gerar tanta controvérsia dentro de mim?
Ontem li uma frase mais ou menos assim:
“ Para  cada  parte minha que ter quer , existe uma parte que se afasta.”
Após uma ligação telefônica de quase 4 horas, onde o tema era basicamente :” O que vamos fazer?”, ficou mais do que entendido, e para ambos, que nenhum dos dois se ama o suficiente para abandonar suas vidas em seus respectivos Estados.
Está bem, é um amor de poeta? Parece que a gente só se gosta mesmo no sofrimento?
Nada contra o Nordeste (muito menos contra os Nordestinos que isso fique bem claro), mas não vou abandonar o que tenho aqui, (mesmo que o que tenha aqui seja considerado para alguns um “NADA” , como foi colocado em pauta) para ir viver uma vida a dois fora de onde me sinto segura. Viver no Nordeste antigamente se tinha, pelo menos para mim uma única vantagem: A falsa sensação de segurança, mas hoje em dia nem isso!
Posso enumerar em dezenas as vantagens de se viver aqui em São Paulo, mas vou dizer apenas uma da qual não abro mão: O Clima.
É.  Voce acha um absurdo se abrir mão de grande amor por causa dessa loucura meteorológica aqui do meu Estado?
Pode até ser mesmo que seja uma loucura, mas a pergunta que não se cala dentro de mim é: Porque tem que ser eu a abrir mão de alguma coisa?
Não tem jeito minha sina é viver só!
Não entendo porque tem que ser no Nordeste?
Não entendo porque também não consigo me descabelar de “mala e cuia” atrás de viver um grande amor?
Passei a noite olhando para o teto , me questionando do porquê não ir, e do porquê ficar.
Cheguei a conclusão que o problema sou eu . A minha inconstância que é o problema, parece que só consigo amar de verdade aquilo que não tenho. Outra coisa é que; se indo pra lá e tudo der errado , eu sei que eu terei que ser  a responsável em voltar, vou eu arrastar de novo meus cacos emocionais, e venhamos e convenhamos que catar cacos emocionais dentro de casa é bem mais fácil  que ter que voltar com cacos , malas, cachorra e crianças mais de 1730 km pra traz.
Não me vejo em lojas que não conheço , em ruas que desconheço, em um calor que não suporto . Verdade aqui também tem calor , mas quase sempre é frio, chuva...A garoa...Não sei viver sem essas coisas, é como se em outra vida eu tivesse sido arrancada daqui a força.             É muito forte o amor que tenho por esse lugar.
É claro que tem mulher que faz sim esse tipo de coisa , faz sem pensar duas vezes , leva filhos , mala e o que tiver de levar pra viver um grande amor, e palmas pra elas , dá ate uma invejinha da determinação  e confiança delas, mas eu não consigo ser assim...Talvez por só acreditar em mim, por só confiar em mim, não consigo ser assim... Sei por experiência própria que quando dá errado, os homens se acomodam e só saem da relação se algo  considerado por eles melhor aparecer, aí tomam atitudes. Do contrario, ficam ali coçando a barriga e vendo o tempo passar, tem mulher que também faz isso,  mas me conhecendo do jeito que me conheço, (pois esta relação comigo mesma é bem antiga) sei que vou ter que me virar pra consertar o erro que cometi, pois não terei ajuda de ninguém, foi assim , na 1º separação , na 2º,3º,4º,5º e assim sucessivamente...Não que eu tenha me casado tantas vezes, mas me relacionei muitas vezes e até nas relações onde não vivi junto ou me casei, precisei dar o primeiro passo para sair do que estava estagnado. Não tenho paciência para relacionamento agua com açúcar, sofro, porque términos e separações sejam elas quais forem, sempre envolvem muita mais coisas que sentimentos, mesmo assim acabo desistindo , saio fora, não sei insistir muito,  me sentir forçando uma situação, ou implorando por amor de alguém, faz eu me sentir sem valor, pequena ,diminuída e logo desisto .Sempre procuro pensar que ninguém é de ninguém e cada um faz suas escolhas se baseando no acredita ser melhor para si próprio, não tem isso de  não pensei direito antes de se decidir. Decisões podem e devem sim  serem modificadas quando necessário, isso de fulana ou fulano me usou , não é minha praia, não deu fazer o quê? E se estávamos tão desfrutáveis a ponto de deixar alguém nos usar é porque nós mesmos não sabíamos o nosso valor e estávamos disponíveis.
Culpar apenas o outro lado pelo fracasso da relação seja ela qual for, é uma forma dolorosa e inútil de tentar se consolar, se eximir da própria culpa acaba acarretando em mais sofrimento, pois um lado seu quer se enganar e aceita a teoria da culpa alheia, mas o lado que não se engana fica ali sofrendo pela pessoa amada já que  se ela fosse tão errada assim não haveria sofrimentos, porque quem vai sofrer por algo que já não agrada mais,  não apetece mais ?
Quando estou prestes a terminar algum relacionamento eu sempre me faço uma pergunta:
Eu teria me apaixonado por pessoa se a tivesse conhecido agora? Assim da forma que ela se mostra pra mim hoje???
Quase sempre a resposta é não. Quando isso acontece, não adianta insistir pelo menos comigo não adianta.
As vezes tem aquela separação onde um os lados ainda está muito apaixonado, mas o outro lado conhece uma outra pessoas e se apaixona. Acredito que esse tipo de situação para quem ainda continua apaixonado é bem doloroso. Isso já aconteceu comigo é o maior sentimento envolvido neste tipo de situação é o ciúmes, e como dói nos sentirmos deixados de lado. Se tornam inevitáveis  as comparações tipo: O que será que ela tem, que eu não tenho? Ela é mais bonita , mais feia, mais gorda mais magra , mais burra , mais inteligente ? É uma gama imensa de questionamentos dolorosos e comparações mais dolorosas ainda, colocar na própria cabeça que a pessoa consegue ser feliz sem você, enquanto você fica para trás , achando que nunca mais vai ser feliz de novo, é quase uma missão impossível, a questão “E agora como continuo sem ele?” acredito ser o pior.
Também já vivi uma experiência assim, demorei um pouco para aceitar ,mas consegui aceitar, quando entendi que amar alguém , não é ser dona, se a pessoa por um tempo da tua vida te fez muito bem, mas por razões conhecidas ou desconhecidas se apaixonou por outra, o melhor a se fazer é cortar os vínculos, diminuir o contato , frear os dramas e  desejar apenas o bem para a pessoa, tocar a vida mesmo triste  e com muitas saudades é sim algo possível,  melhor deixar que o tempo se encarregue de tudo. Ele sempre se encarrega! Com o tempo a dor do ciúme egoísta diminui e acabamos aceitando desde que claro, queiramos aceitar que a pessoa está feliz , e quando amamos alguém de verdade a felicidade dela nos faz bem, se não conseguimos nos sentir bem por saber que nosso  ex está feliz e apaixonado, é porque a coisa toda era apenas sobre voce e não sobre vocês, você o queria para se sentir feliz, para que ele te fizesse feliz e não o contrário.
Enfrentei já todos os tipos de separações, em todas elas sofri bastante , mas uma coisa sempre foi bem forte dentro de mim: Dignidade.
Não suporto a ideia de ser pedra no sapato de ninguém!
Não sou dona da verdade, estou longe disso, mas acredito realmente que oque não está comigo , não está ,porque não era meu, não era para mim, era de outro alguém.
Penso sempre assim, e vejo que pensando dessa maneira, consigo manter minha paz e sanidade.
Nesse fim de relacionamento em especifico, talvez a única verdade, seja a que disse acima: Não nos amamos o suficiente.
E se for isso, rapidinho a gente se esquece. Tenho um vazio dentro de mim, algo que não me deixa sossegar,  ser completa, uma inquietação, uma inconstância que não me deixa ser plena, não me deixam sequer descansar.
Ninguém consegue preencher este meu vazio existencial... Pra ser sincera um cara sim um dia conseguiu por um tempo me fazer sossegar , mas acho que apenas tive essa impressão porque não foi real, não se concretizou!
Hoje sou muito cautelosa,  não criando mais expectativas irreais em relação aos homens. Tive que me curar disso, pois não consigo compreender ainda o que busco, talvez nunca consiga. A gente pensa quando casa que tudo vai ser perfeito, pois achamos a pessoa ideal ao nível até de se casar e constituir família, mas não é nada disso. É duro quando chegamos em um ponto do casamento depois de passada a euforia dos primeiros meses,onde perguntamos a nós mesmo:
Poxa mais é isso então o casamento? Viver a dois é só isso?Daqui para frente como vai ser?
Voce adquire um bem material , faz uma viagenzinha, faz um amorzinho meia boca no fim de semana  e “pimba” uma euforiazinha aparece bem lá no fim tão fraquinha e sem graça como uma luz de um vagalume, e dali a alguns dias , uma briga ou uma divergência qualquer te fazem se questionar de novo:
Mais é só isso mesmo?
E lá se vai  a euforia meia boca, se apaga a luzinha do vagalume.
Este fim de semana tomei um porre! Um porre não! Vários porres!
Permiti o primeiro passeio das meninas no Acampijama deste ano, com o coração em pedacinhos as entreguei na sexta para as tias e lá foram .
E eu fui para casa com meu vazio existencial triplicado pela falta delas.
Por volta das 21 horas um ”pancadão” na casa vizinha se anunciou e se estendeu até as 6 da manhã.
Passei a noite entre idas e vindas procurando dentro de casa um lugar onde o barulho não fosse tão ensurdecedor. (Antes que me esqueça: Odeios meus vizinhos).
Dormi menos de 1 hora e meia e fui despertada pelo celular.
Pronto!! Tudo o que eu precisava naquele momento : Uma “DR”! Uma daquelas que não acabam nunca , não te levam a lugar nenhum e não resolvem nada só te frustram mais, te estressam mais, que te dão vontade de nunca mais beijar na vida , daquele tipo de “DR” que faz você se sentir culpada de tudo, claro lógico , já estou acostumada a me sentir a culpada de tudo mesmo, mas desliguei o telefone com vontade de correr doida.
Pensei em ligar novamente e tentar melhorar as coisas, mas nossa historia , volume 1,2 e 3 , me fizeram desistir, mas eu ainda precisava sair dali de dentro de casa ou enlouqueceria e foi o que fiz.
Peguei minha cachorrinha e deixei no Pet para fazer higiene , enquanto esperava fui no anexo ao lado , entrei no Extra e fiquei vagando pelo setor de eletrodoméstico até me encantar com um brinquedinho, uma caixa de som que pegava celular , pen drive, cartão de memoria e afins...Comprei a Caixa de som ,peguei  a Meg e voltei pra casa!
Brinquei com meu brinquedinho a tarde toda e noite a dentro (acho que os vizinhos não gostaram muito de provarem do veneno deles, mas pelo menos pela primeira vez na vida deles tiveram acesso a musicas de qualidade).
Minha frustração só aumentava e meu celular tocando infinitamente não ajudava muito. Tentei escrever e não consegui. Tentei comer e também não consegui, chorar estava fora de cogitação, mas tem coisas que só chorando para resolver, mas eu tinha me prometido não chorar!
Sentada no chão da sala me lembrei de 02 garrafas de vinho que sobraram do ultimo jantar que aconteceu aqui em casa que foram trazidas pelos meus amigos , não bebo nada fora vinho e não bebo mais que uma taça e apenas em jantares comemorativos...
Mas eu precisava chorar e a única justificativa para me permitir chorar era estar bêbada!
Até metade da primeira garrafa ,a única coisa que coisa que subiu foi o volume do som (meus vizinhos se ferraram rsss).
Da segunda metade da primeira garrafa em diante , subiu uma euforia e dancei , ri , dancei de novo, gravei vídeos e mandei pra galera...
Abri a segunda garrafa. E foi aí que o bicho pegou:
Eu queria chorar e foi o que consegui.
Chorei total ao som de Elton Jhon e Shania Twain,(trocentas vezes repetidas).
Mas o pior para mim é que não chorei apenas pelo termino do ultimo relacionamento, eu chorei por todos os términos, principalmente por um que não aconteceu.
Chorei, chorei e chorei mais um pouco, tinha flashes e embalada pelo som alto da musica eu via imagens , podia toca-lo, podia sentir o cheiro dele, eu coloquei pra fora em lágrimas tudo que a anos estava me sufocando, eu senti  doendo a falta dele, revivi mentalmente todas as nossas conversas, todas as nossas risadas e brincadeiras, repeti por diversas vezes o nome dele em alto e bom som e apaguei.
Acordei de madrugada, com o rosto no chão frio, estava toda gelada o celular havia descarregado e parado de tocar , mas o chiado da caixa era agoniante e incomodo, fiz um esforço para me mexer e levantar e senti minha cabeça latejar de forma alucinante , desliguei a caixa e senti náuseas , corri para o banheiro e vomitei muito , entrei me arrastando até o box e fiquei embaixo do chuveiro quente por um tempo que não consigo definir, sei que foi muito tempo sentada no chão , encostada no azulejo frio sentindo a água  quente escorrer hora sobre minha cabeça hora sobre minha nuca pois não conseguia me manter com a cabeça erguida.
O resto da madrugada passei muito mal , na cama eu tinha vertigens quando fechava os olhos e se tentava mantê-los abertos eu tinha a sensação de que ia morrer.
Tinha taquicardia e sudorese, apaguei novamente e acordei com o coração acelerado, meu telefone fixo tocava , mas ao tentar pega-lo em cima do criado mudo ele caiu para baixo da cama e não fiz esforço nenhum para pega-lo, me joguei para traz e apaguei novamente, acordei com a campainha insistente , fez menção de levantar e fui quando percebi que algo estava muito errado, pois eu não conseguia coordenar meus movimentos.
Emitia ordem ao meu corpo para levantar , mas ele não respondia. Lá fora alguém tocava a campainha, tocava ,tocava e tocava, pensei com desespero nas meninas e apaguei novamente.
Acordei com as mãos da minha amiga Andreia em meu rosto,não conseguia entender bem o que estava acontecendo, mas entendi que não estava bem quando olhei em seus olhos, senti vergonha e virei a cabeça, foi aí que vi o meu amigo Messias se abaixar e me pegar nos braços, apaguei pela ultima vez e acordei já no hospital , com Glicose na veia, meu primeiro pensamento foi as meninas, logo fui tranquilizada, não estava sozinha lá.
Conforme ia me recompondo senti muita vergonha por eu mesma ter causado aquilo tudo.
Mandei videos e mensagens de áudio a tarde todinha para minhas amigas e pela noite enquanto bebia,  havia combinado   sair para comprar uma bota com a Andreia após pegar as nossas filhas na volta do Acampijama , como não apareci  para pegar as meninas , não atendia telefone nem nada, a Andreia achou melhor ir em casa e lá ao ver meu carro na garagem  e a cachorra latindo dentro de casa percebeu que algo estava errado , ligou para o Messias e ele tomou a decisão de pular meu muro e uma vez la dentro conseguiu adentrar minha casa pela janela da sala que estava apenas encostada, o resto foi o que já sabemos...
Ainda não sei , mesmo tendo pesquisado muito esses dias todos , que reação violenta foi essa ao vinho que eu tomei, ainda não me sinto totalmente bem , mesmo com todos os dias passados após o ocorrido.
As lições que ficaram disso tudo , foi que preciso tomar mais cuidado com minhas atitudes, o que teria sido das minhas filhas ? Minha vida hoje não diz respeito apenas à  mim e aos meus interesses, eu sabia que não podia beber, perdi a noção , comecei a beber achando que iria parar assim que me sentisse mais leve , queria arrancar de qualquer maneira aquela sensação de fracasso de dentro de mim, e deu tudo muito errado, fui  muito irresponsável.
Outra lição em minha vida , é que realmente preciso de um plano B, antigamente eu era cercadas de “amigos” , era uma coisa inacreditável , algumas pessoas bani definitivamente de minha vida , sequer aceno com a cabeça em forma cumprimento quando encontro por aí, outras apenas um oi ,como vai ,tudo bem , mas no geral não me relaciono mais com as pessoas do meu passado, meu passado antes do casamento. Depois das meninas me isolei um pouco mais e tenho assim amigos, mas procuro sempre não ter com eles aquela “amizade chiclete” que me era tão comum no passado, evitando incomodar e pedir favores, ou dar satisfação de onde vou ou estou .Porém vi como é importante ter vínculos com alguém , pessoas de confiança em nossas vidas, são como família, é preciso o plano B, eu causei tudo aquilo é verdade, mas eu poderia simplesmente ter passado mal, com as meninas em casa, e o que elas fariam? Para quem iriam pedir ajuda? A Andreia percebeu minha ausência  porque também foi buscar a filha dela, mas e se não fosse assim, como teria sido? O que teria acontecido até me acharem?
São questionamentos que me deixam bem contrariada, não me conformo com a minha irresponsabilidade. Não precisava realmente ter passado por nada disso, nem ter causado tanta confusão.
Uma coisa ficou bem clara nesse ocorrido todo : Eu tento minimizar os danos que minhas paixões me causam, não quis sofrer devidamente , pensando: Perdi o amor da minha vida e dei conta de passar, depois de alguns anos acabei meu casamento e dei conta de passar também, porque será diferente agora? Não será não , pensei eu.
Que tola ! Se pessoas e relacionamentos não são iguais , porque términos seriam iguais? Banalizei a minha dor, e me achei maior que ela, ficou bem claro que tudo que se acumula um dia vira excesso ,pode escorrer, transbordar ou explodir em confusão como foi neste caso.
Preciso cuidar melhor das lapadas a que tenho submetido meu coração, não se sai impune de algo assim tão forte e intenso como o que vivemos. Subestimei meus sentimentos, e valorizei demais o tamanho da força que acreditava ter.
Preciso agora me aquietar , se emocionar é algo viciante, acho que é o que acontece comigo, adoro o frio na barriga, mas ele não dura muito tempo , quando ele se acaba perco o interesse na relação e aí preciso novamente sentir e sentir, mas assim como uma droga, o preço a se pagar é bem alto. Alguém sempre sai muito machucado.
Daqui para frente , tentarei ser mais presente , criar maiores laços com pessoas que realmente se importam comigo e com minha família, pessoas queridas que se preocuparam muito e me ajudaram em tudo o que precisei.
Dizem que nada dura para sempre. Sonhos mudam, tendências vêm e vão, mas amizade nunca sai de moda... Fato é que:
Não importa quem partiu seu coração, ou o coração de quem você partiu, ou quanto tempo vai levar para sarar, você nunca conseguirá passar por isso sem seus amigos.




terça-feira, 20 de setembro de 2016

Sonhos e Nostalgias...

Eu quero, na verdade, eu quero que ele leia meus textos, tente me descobrir. Até porque, hoje eu sou isso, amanhã aquilo e a mutação é constante. E, pra ser meu, ele vai precisar me descobrir todos os dias, me convencer e me encantar.
Eu quero me apaixonar todos os dias por aquele cara alto, nem magro, nem gordo, de olhos escuros, de abraço apertado, de encaixe perfeito, de barba cerrada, de amor sincero que me traz flores com um bichinho de pelúcia em plena quinta-feira, depois que eu chego do trabalho descabelada e me jogo no sofá. Que me entrega as flores com um sorriso enlouquecedor e ri quando eu quero morrer por estar horrível e que me cala com um beijo quando eu vou brigar com ele por ele não ter me avisado que viria.
Eu quero viver o que ninguém me permitiu que eu vivesse. Que ninguém me fez conhecer e que eu só conheço por que sonho, porque tenho uma mente incrivelmente fértil. Eu quero sentir falta na segunda mesmo depois de passar o sábado e domingo com ele e saber que o verei na terça. Eu quero enlouquecer de saudade, e quero que essa saudade me faça correr atrás dele onde quer que esteja só pra eu abraçá-lo e voltar correndo para o escritório. 
Eu quero ser a irresponsável da relação, eu quero ser a maluca, a que não tem limites e não a que precisa se manter centrada sempre pra que nada saia dos conformes, pra que tudo fique bem e não acabe em discussão. Eu não quero ser a que presta atenção nos detalhes, que vive se preocupando exageradamente, perguntando se tudo está bem, se sentindo incapaz de fazer alguém feliz.
Eu quero ser feliz e quero ter a certeza de que ele é feliz porque me ama e porque ele me faz feliz. Que por causa dele eu deixei de me trancar num casulo pra voar ao lado dele. Que eu não preciso dele pra andar nem ser feliz, mas que é muito melhor andar e ser feliz ao lado dele.
Eu quero alguém assim... Que não tem forma, nem nome, nem cheiro... Mas que está vivo em meus sonhos e que um dia vai renascer pra mim e vai me encontrar em algum lugar, um lugar onde jamais eu espero encontrar o amor da minha vida. A vida me reserva surpresas, e a melhor delas será o dia em que ele se tornar real pra mim e eu puder sentir o cheiro, ver a forma, e pronunciar o nome.

Eu acho que tudo o que eu vivi me ensinou muito, mas não aprendi o suficiente para me tornar uma desiludida. Eu perdi amores, ganhei outros, e ainda sinto falta. Pra mim, o abraço sincero é mais importante que o beijo apaixonado e, o andar de mão dada expressa mais o sentimento que a serenata. Qualquer um é capaz de pegar uma viola e fazer um papelão na janela da menina, eu quero ver é suportar as crises, as brigas, as neuras dela durante toda uma vida e ainda assim caminhar de mão dada. É nisso que eu acredito, nesse sentimento raro e eterno. Porque a gente tem que viver se controlando para não matar EXATAMENTE aquilo que ama.


segunda-feira, 19 de setembro de 2016

"Há tanta gente bonita lá fora...
Mas depois de um tempo é muito melhor  estar com quem te faça rir !"
                        Sr.Big.

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

BOLO ROSA


O que é ser mãe adotiva solteira? 
Ter escolhido ser feliz e viver bem com essa decisão? Ou se livrar de alguém que não quis dividir com você a melhor experiência da vida?
No meu caso foram as duas coisas.
Hoje é tudo muito limitado , mas não somos coitadinhas e corro atrás sim de tudo o que elas precisam , se não posso dar comprando , dou fazendo , mais dou ... Dou meu jeito , meus pulos , minhas bandas, não importa o quê !! EU DOU!
Batata:“Mamãe no dia de cantar pique pique a senhora me dá um bolo , branco , rosa com estrelinhas?”
O próximo "pique pique" dela seria dali 02 dias. Estava ocupada terminando de colocar roupas no varal e respondi sem prestar muita atenção: Tá batatinha mamãe dá.
Ela correu animada e foi contar para irmã, e me voltou uns 10 minutos depois com o tablet aberto em uma imagem com a foto do tal bolo, dei uma olhada na imagem e entendi que não era algo tão simples assim , mas pensei poxa uns 4 kg de  bolo em pasta americana não deve ficar tão caro assim , encomendo na Doceria do Cecap e peço para entregarem na escolinha dela...
Ai ai ... Rsss... Tudo bem certinho e planejado na minha cabeça , desci até o Cecap no dia seguinte e levei a imagem do bolo, tudo certinho , tudo combinado , recheio , cobertura que tinha que ser pasta americana o peso do bolo e claro o valor: R$95,00 o Kg!!
Heim??? Como assim? Preciso entre 4 e 5 Kg de bolo ... Mentalmente e jogando bem abaixo fiz a conta e dava em média R$380,00, senão passasse de 4 kg de bolo! Senti vergonha! Não é que não podia pagar , mas não pude deixar de pensar na quantidade de meias de dedinhos e calças de frio que ambas estão precisando que eu compraria com esse valor... Dei uma de louca e disse para atendente após fingir olhar dentro da minha bolsa que havia esquecido minha carteira em casa , ia buscar voltaria mais tarde para encomendar.(Nunca mais vou passar nem lá na frente!!) Que vergonha meu Deus !! Eu sou uma dura mesmo! Entrei dentro do carro arrasada.
No trabalho, ainda arrasada comentei com uma colega, queria muito sim dar o bolo pra ela , mas todo ano sou eu quem faço o bolo dela , com chantili e morangos (meu preferido) mas esse ano ela queria chocolate e estrelinhas ,depois são duas e não apenas uma, se der para uma, depois terei que dar igual para outra, ôh coisa difícil meu Deus!!
Comecei a pesquisar e decidi tentar fazer , a noite bati as massas e recheie até aí nenhuma novidade , fácil... No dia seguinte que seria quinta feira a enganei que o aniversário dela seria no dia seguinte ou seja na Sexta-feira( eu precisava de mais um dia)Liguei para a Professora e pedi que não cantassem parabéns para ela, que deixasse para a Sexta.
Minha amiga Edileuza se prontificou a me ajudar , quando saí do trabalho fui direto em casa peguei os bolos na geladeira e fui para casa dela, pedi ao meu amigo Messias que ficasse com as meninas,ele se atrasou e por esse motivo saí de casa com mais de uma hora de atraso, quando cheguei na casa dela já era quase 20 horas.
Resumindo: Faltou de um tudo , cortador de massa (usei a faca), cola de pasta americana ( substitui por água simplesmente), açúcar de confeiteiro (bati no liquidificador açúcar normal com a mesma proporção de maisena e peneirei),até régua , pode isso? Uma simples régua para medir as faixas a serem cortadas não tinha, tinha apenas um esquadro que veio ser providencial no final , já que no final a Edileuza não achava o cortador de biscoito em forma de estrela que afirmou ter , o jeito foi marcar com o esquadro que tinha imagem de estrelas , corações e o caramba a quatro, e cortar por cima com uma faca pontuda, foi o jeito e deu certo graças a Deus.
Saí da casa da minha amiga quase meia noite, mas economizei em torno de 300,00 reais , gastei com o bolo em si e uma tábua de vidro(que já ira ficar para o bolo da pequena) , algo em torno de R$80,00.
Não ficou perfeito, é claro que não ficou , mas fiz com tanto amor, foi uma pena não poder ver a carinha dela de felicidade quando o esposo da Edileuza fez a gentileza de ir até escolinha entregar o bolo (não pude ir tinha cliente marcado e tive que chegar ao trabalho antes do horário permitido pela escolinha para entregar o bolo), mas a Professora me disse que ela adorou e as outras crianças também adoraram o bolo, tanto o sabor como a aparência , a tarde ao busca-las ganhei muitos e muitos beijos, ela estava radiante, e me contou toda empolgada o quanto as amiguinhas e as “tias” adoraram o bolo dela.
Sabe um furacão? A maternidade para mim chegou tal qual um furacão. Virou minha vida do avesso, mudou meus horários, meus desejos e prioridades e, com os anos, fui descobrindo muitas coisas.

A maternidade promove muitas modificações na nossa vida, transforma tudo. A cada nova fase de um filho vamos aprendendo e superando desafios. Novas lições todos os dias, sem dúvida, fazem parte dessa aventura que é ser mãe!

Modifiquei minhas prioridades. O que antes era essencial para mim acabou indo parar em segundo plano.
Essa transformação não foi fácil. Acredito que a primeira vez que a maternidade chega na vida de uma mulher, ela não é algo simples de lidar. As transformações continuam a cada filho que chega.
Passei a entender que calma e paciência são duas coisas que precisam estar presente na maternidade. Pode ser difícil, mas é extremamente importante manter a calma para não perder o foco. No dia a dia, é muito fácil ver as coisas saindo dos trilhos; portanto, aprendi a ter mais calma e mais paciência.
Depois do primeiro filho entendi o que é o amor incondicional; não há nada mais importante no mundo do que um filho. Com a chegada do segundo, aprendi que esse amor é múltiplo. Não importa quantos filhos a gente venha a ter, o coração vai esticando, esticando... esticando.
Ao mesmo tempo que o coração acolhe com amor cada filho, a culpa é um item que passou a fazer parte da minha vida. Não importa o quanto eu acerte, um único erro pode causar uma culpa enorme.
Mesmo que não seja exatamente um erro, a culpa é a sombra da maternidade. Basta ter um filho para nos culparmos por escolhas ou falta delas, por cuidados ou falta deles, por excessos ou por falta do que quer que seja. Mesmo sabendo que estou fazendo o melhor, ela está lá e aparece sem ser convidada.
Sabe aquela máxima: faça o que digo, não o que faço? Aprendi que ela é incompatível com o fato de ser mãe. Não adianta querer ensinar uma coisa e querer que eles passem a viver daquela maneira se não damos o exemplo. Ser mãe e pai é, com certeza, ser mais do que cuidadores e responsáveis; somos o espelho de seres ainda em formação.
Das lições que a maternidade me trouxe, nenhum aprendizado é mais importante do que saber que o tempo é relativo demais. Um ano de vida deles passa rápido demais, enquanto uma madrugada acordada entre febres e antitérmicos pode parecer uma eternidade.
Aprendi com isso que a vida é feita de momentos breves e simples. Curtir cada um deles é o grande segredo para eternizar o que realmente importa!
Mesmo nos dias mais difíceis e confusos, nas épocas mais atrapalhadas da criação dos filhos, tenho certeza que podemos atravessar tudo isso, podemos superar tudo!
E o meu bolinho” Requenguêla” ta aí branco, rosa e cheio de estrelinhas para provar isso:
Elas me fazem me superar todos os dias...Em tudo!
Sou grata a elas demais !!
Edileuza e Ivonaldo meus amigos queridos: Obrigada !!! Sei que para alguns é algo pequeno, mas para mim naquele momento foi algo gigante e que sozinha eu não conseguiria, poderia ter dito aqui que o motivo de não pagar para alguém fazer foi que estava em cima da hora , não achei ninguém para fazer na pasta americana, poderia inventar qualquer desculpas esfarrapada mas em fim a verdade é só uma : Preciso economizar , pois dar conta de tudo sozinha é bem complicado,não sei como seria sem amigos despretensiosos e generosos como vocês...Os amo de todo meu coração!
E como não poderia deixar de ser : A Deus toda honra e toda Glória !!
Obrigada Senhor !! Até aqui tens nos amparado!!












segunda-feira, 5 de setembro de 2016

” Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.”


Me acostumei tanto a companhia dele que quando ele se foi , não deixei de
 colocar no criado mudo seu copo de água , nem seu travesseiro do seu lado
 da cama.

 Me confortava virar e ver aquele copo ali, como se ele fosse vir para
 dormir como tantas vezes fez quando saía tarde do trabalho.

 Quantas vezes acordava com ele já se deitando  e sentia com isso a
 felicidade me invadir...

 As vezes fingia nem acordar para não estragar este sentimento, dormia
 inundada por uma paz profunda e acordava entusiasmada sentindo o cheiro
  amadeirado do seu pós barba misturado com o cheiro do café recém coado que
 ele já havia feito.

 Por um tempo ele foi a melhor coisa que já havia me acontecido.

 Existem dias em que a saudade é quase insuportável...Mas é uma saudade boa,
 sorrio sempre quando penso nele. Ele nunca me entristeceu, nunca , em
 nada.

 Quando ele me disse finalmente que tinha que ir, eu nem me assustei, no
 fundo eu já sabia, estava desde do primeiro dia com ele me preparando para
 este momento.
Ele era muito pra mim... Muito melhor que eu, sabia que não o merecia.

 A gente não pode se amar apesar de tudo , e é engraçado . Até hoje não
 entendo o que nos faltou, pois tínhamos tudo:  Admiração ,Amizade,
 Companheirismo, Fidelidade, Confiabilidade, Tesão...Mas..

 Como entender que hoje meu melhor homem  está casado com uma mulher que
 nada tem haver com ele, e que eu estou sozinha?

Hoje ao chegar em casa perguntei as meninas oque elas gostariam de jantar ja que por ser sexta era o dia delas escolherem. A batata com o olhar cheio de saudade me respondeu: Mamãe podemos comer pãozinho com bifinho do titio H....r?

Sentei na cadeira da cozinha com vontade de desabafar, porém me contive. Lembrei com carinho dele e do seu pãozinho com bifinho e sorri...
Lembrar dele  sempre me faz sorrir...Sempre!

Eu nuca assumi pra ele o tamanho do meu sentimento nunca quis confundi-lo afinal tratava-se do nascimento  de seu filho. Somente ele poderia descobrir o que eu já sabia...Não existe filho que reverta o fim  de uma relação falida...Ser pai e marido são coisas distintas.
Estar em uma relação é algo complicado, veja só nós dois? Tinhamos tudo, porém nem isso foi garantia de nada.
De qualquer maneira eu  não tenho estrutura emocional para ser amante. De ninguém. Prefiro abrir mão.
A alguns meses ele se foi, mas sei que pelo trabalho que tem , está sempre por aqui, toda vez quando isso acontece recebo um coment com a frase: “ Estou aqui”.
Eu sei que é ele, mas nem aceito , nem respondo ... Fico por dias mal humorada e ansiosa, como alguém que luta arduamente contra a vontade de se drogar, mas depois que isso passa, fico bem e orgulhosa de mim mesma por não ceder. É muito bom ser do bem !
Ele me mandou um torpedo dizendo que sou fria. Não eu não sou fria. O que não sou mais é uma pessoa má, nem fútil , nem sem a noção do que é certo ou errado, se um dia for para ser meu será, e se não for para ser não será. Simples assim.
Não adianta ficar triste, nem ficar nas redes sociais caçando assunto , querendo ver fotos, não !! Eu não quero ver nada ! Não busco por nada ! Não me interessa nada! Um dos motivos de não suportar essas tais redes sociais: O povo compra uma melancia , posta lá! Compra uma dúzia de ovos posta lá! Um cotonete? Tá lá a postagem !! Afff faça-me o favor !!
Conheço casais que mal se olham , que vivem na mesma casa se odiando , brigando feito facções rivais , mas la no tal do facebook é só” loves in the air”, logo para mim fotinhas não servem de parâmetros quando o assunto é relação. Não bato de frente com a relação de ninguém .Se o cara chegar e me dizer: “Estou ferrado , a fulana me manipula , me engana, não sei o que fazer, quero me separar...” , eu até sou solidária, agora quando percebo que o cara não sabe o que quer, prefiro tirar meu time de campo e assistir de camarote o jogo.
Posso adorar uma pessoa , mas só vou com ela até onde minha consciência não me incomode, se incomodar por um segundo que seja, não vale a pena continuar.
Não espero nada de ninguém,de ninguém mesmo. As vezes passo a ideia a algumas pessoas que quero um relacionamento. Mas não, sou bem tranquila em relação a isso, já foi algo que quis muito em minha vida, mas hoje não.
HOJE QUERO MESMO PAZ! A paz que conquistei com muita guerra! Guerra interna claro , uma guerra contra mim mesma ! Guerreei muito contra mim mesma. Já ouviram dizer por aí que o seu pior e mais forte inimigo sempre está dentro você mesmo, e comigo não foi diferente, mas venci minha guerra interna e o habitante de mim mesma hoje em dia é uma pessoa boa, que se aborrece sim , mas não toma decisões precipitadas, não se diminui , mas não, também não se engrandece, nada tenho haver com a vida de ninguém , não tenho inveja da união de quem quer que seja... O que tiver de ser meu , achará o caminho até mim de uma maneira ou de outra, eu acredito nisso e nada nem ninguém vai abalar minha fé nessa convicção.
Antes de um dia ir embora dessa vida , gostaria muito de fazer algumas coisas, conhecer de verdade algumas pessoas que me acompanham e conversam comigo desde a época do Msn por exemplo, seria uma dessas coisas, mas como amigos , que se gostam e se admiram, não como homem e mulher , nada de romancear, romance não faz parte do pacote com certeza.

Descobri que ser honesta e correta não é algo para os fracos , a alguns dias li na Bíblia para ser mais especifica em Romanos o seguinte:” Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço.”
Minha carne quer, quer muito, mas meu espírito não aceita.
É uma luta árdua e diária. O quero muito!  Mas ele não é meu, e não existem argumentos que justifiquem manter um caso com um homem comprometido, tem quem o faça por dinheiro, carência, falta de opção, tem quem usa justificar o amor, existem todos os tipos de tentativas de justificativas. Mas eu não acho nenhuma, porque eu sei que não quero dar a ninguém aquilo que não quero pra mim!
Sou apaixonada pelo ser humano , pelas historias de vidas , por esse motivo sempre converso quando o tempo permite é claro, com pessoas da Blogsfera e sempre a principal queixa é sobre a insatisfação no casamento.
Eu vou assim, colhendo aqui e ali experiências e entendendo que existem nessa vida coisas bem piores que se viver sozinha , estar casada com a pessoa errada por exemplo é uma delas.
Por isso vou ficando por aqui no meu cantinho , sendo feliz da maneira que dá ! Não sou feliz todo tempo claro , mas com certeza sou feliz todos os dias...
Ainda esses dias, de tão saudosa que me sentia, fiquei achando que nada tinha a dizer , entretanto pensando melhor mudei de ideia:
Eu tenho sim algo a dizer:
Quando a principio você não conseguir sente-se, coma bolo e tome uma xícara de chá ,depois tente novamente, então vamos lá:
Deixa eu ver...
Minha vida precisa mudar pra eu ser feliz. Isso seria uma afirmação? Falsa! Na verdade minha vida não mudou muito. EU MUDEI! Verdade, eu não sorrio o tempo todo mas...Eu sorrio mais!! Sorrio para as coisas simples, pra minha bela vida maluca , estressante e dramática!!
Falso: eu sou uma fracassada!! Sim falso!! Muito falso !! Não sou perfeita eu cometo muitos erros, mas eu estou onde Deus quer que eu esteja, e ele me deu tudo o que eu preciso para ser mãe... solteira ! Sou desordeira, mais uma linda desordeira, sou a obra prima dele e isto é o bastante!!
Cada vez que olho para elas,  sim elas,  essas pessoas que conquistei a base de muito sofrimento, sinto que apesar de toda preocupação e trabalho, vale a pena ! Vale muito a pena e isso é: VERDADEIRO!
A mãe que balança o berço ... É a mão que governa o mundo!